sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Histórias curtas e sem Graça

Para eu contar minha vida, tenho que contar a história de minha família. Neste momento paro e penso, -porra que merda, eu vou escrever da minha família. Não vou escrever da minha infância, pois não tenho na para contar neste momento.
- eu me lembro de você, Beto. Ela me falou. Seu nome era Vitória, (ela minha colega no meu primeiro grau), Era apaixonado por ela, tal qual era apaixonado por jazz, por Burroughs ou por De Quincey Ela apenas me mostrou como lavar a louça ou não amassar o colarinho, quando passava pela minha cabeça os seus braços e me beijava.
Quando me internei no Bezerra, nunca esperei por você. E tu surpreendeu com sua carta me dizendo que esperava por mim. Naquele dia sua presença foi ofuscada pela do médico, ele que nos trazia os remédios, desculpe você só me trouxe desgosto.
Nesse dia me lembro que chorei quando te vi. Minha vida parecia que se resumia as verdades que eu mentia. Que eu te disse, nunca diga, Cláudia, que tua fé é maior que o meu amor que eu sinto por você. O teu Deus te abandonou quando tu desceu do carro e nem me olhou na minha cara pra dizer e a mãe tinha morrido. Não te culpo minha irmã, teu amor pelo o Homem que diz que é, e nunca errou e nunca será, nem metade do que sou. (Eu sou apenas sombra de mim mesmo). O sonho é ” O homem no Qual Fala e Diz e Jura e Reze e bebe e Ignora seu destino é, será aquele que me apóia, me ajuda, chora comigo, me desperta e me conforta,
De vinho, virtudes ou paixões a escolha é vossa, mas embebedai-vos Pepo.
Nunca diga Pêssego, que o tempo é razão. O ponto que é o errado, é que os chatos, nunca lêem os meus rodapés...
Os Sonhos dos meus irmãos se tornam um pouco pesados, meu amigo, pode não ser filho de um deus. Mas meu Irmão , Pepo, sabe que eu nasci para cantar. O meu melhor tesão foi quanto eu lhe disse que o seu irmão não matou sua mãe, por que ele jogou o limão fora, quanto ele sonhou com você.

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