quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mais um Anjo caido ? Claro que Não Porra

Pois é, se você é uma das poucas pessoas que visitam esse blog agora pode se acomodar na cadeira, apagar as luzes e colocar aquele Coltrane pra tocar, tenho uma grande cara aqui escrevendo e....... sem mais delongas leiam e depois para melhores apresentações passam por lá
ps: me deve uma ceva
ps:2 7 reais a mais me dariam 2 garrafas a menos mas me garantiam 9 anos a mais de vida, vinho vagadundo da Porra

visitem porra: http://gutodk.blogspot.com/


Reencontrando os amigos.


Lá estava eu, saindo de casa para ir ao banco tentar sacar algum dinheiro, a dias não sai muito de casa, estava muito depre, e naquele dia não era diferente.
Eram duas da tarde, e o banco fechava as três, mas não sabia se iria conseguir sacar o dinheiro, porque havia estourado o cartão de crédito no sábado com uma garrafa de uísque, era do bom , e estava com desconto de 30% acho eu , pelo meus cálculos, era R$ 80, e paguei apenas R$55, naquele dia decidi investir no meu trago, afinal gastava sempre em torno de 40 mangos quando saia no final de semana e bebia uísque barato e ainda não ficava totalmente bêbado, o que eu estava fazendo era um investimento, comprei o uísque 1L, e durou o fim de semana inteiro.
Bom, mas estava eu indo ao banco e me lembrei subitamente de um amigo meu, o Beto, também conhecido por Barney, dos simpsons, eu dei a ele esse apelido, o cara era indêntico. Cheguei no banco e , porra! Não deu pra saca o dinheiro.Estava com um puto tostão desde domingo, era segunda, mas quando não se tem cigarro é phoda.
Sai do banco, estava de skate fui até a esquina e telefonei pra ele.Só tinha três créditos no cartão, eu tinha quer ser rápido senão não dava para falar, porque era ligação pra celular.
A primeira tentativa caiu na caixa de mensagens, pensei –puta que pariu, o que vou fazer agora? Ele era meu plano do dia inteiro, afinal não saia de casa a dias e estava muito depre, e ele tinha certa experiência no assunto.
Tentei denovo e rolou, ele atendeu.
- alo?
-oi
- Beto, é o Guto, o que ta fazendo? Posso chegar ai?
-ooo Guto pode sim cara.
-Qual o numero do teu apto?
-É 305.
-Tu ta sozinho aí?
-to sim
-beleza, então to chagando até aí.
Larguei de carrinho e fui, tinha uma rua principal que era uma ladeira enorme que dava na rua de trás da casa dele, de forma que cheguei lá em menos de cinco minutos, mas durante a descida adrenalina rolou, e eu pensei –putzzz, esqueci a porra do apto, sabia que era no terceiro.
Cheguei lá e toquei no meu palpite, acertei.
Lá veio ele, nos abraçamos e subimos, na escada dava para ouvir o som do ap dele, era pixies, na escada ele falou – oh escuta, demorei a sacar que era pixies, então ele abriu a porta e então saquei, que som era.

Entrei e sentei no sofá, ele estava elétrico, pensei -tá bêbado, e logo perguntei ,
- tem aguma coisa ai pra nós beber, e ele trouxe da cozinha uma cachaça com fanta laranja, papo vai, papo vem eu falei.
-baixa essa porra!
Então disse ,
- pó Beto to na maior depre
- O que houve Guto?
- po cara, simplesmente não sei o que vou fazer.
-Como assim?
- Ah meu, não sei o que vai ser, o que vou fazer da vida.
-Eu estava viajando, estava em Florianópolis, vendo minha namorada, eu estava pensando em ir para lá morar com ela mas deu certo, tive que vazar por causa da mãe dela que estava indo pra lá, então fui a porto alegre, e fiquei um tempo com meu primo,bebemos todas as noites em que estive lá.
Eu estava deprimido e continuei depois que voltei.
Então ele falou
-po Guto, mas tu não! né veio, tu não pode ficar assim.
Isso porque sempre fui muito otimista, mas a formula não estava funcionando mais.Lembro de ele me dizendo para eu beber para eu poder falar com ele, e foi o que eu fiz, bebi aquela bira.
O Beto foi um cara que mudou minha vida , me deu um livro de um ocultista francês, que mudou minha vida, da água pro vinho, ele nunca conseguiu ler o tal livro, esse livro realmente não é para qualquer um,enfim me tornei ocultista desde então, e começamos a falar disso.Ele ligou para alguém e falou que precisa de uma ajudinha.
-Po fiquei curioso na hora.
O cara tinha dito que não ia pode ir pelo que ouvi.
-Pra quem que tu ligou?
-Pro Ph, mas ele disse que não dava hoje.
Eu conhecia o Ph e havia respeito envolvido, então eu disse liga denovo e diz quem está aqui.Ele ligou e me passou o telefone.
-E ae Ph ? Sabe quem é? È o Guto.....
-Po e aew cara?
-estamos tendo uma reunião hoje aqui, quero que tu venha.
Bah cara e que tinha uns rolos pra resolve, mas daqui a uma hora eu vou ai.
- então ta, abraço
Todos eram de certa forma ocultistas.
Eu e Beto falamos de família e outras merdas da vida durante aquela hora..

.Estava pensando, porra cadê o Ph? Nisso toca o interfone, era ele, eu sorri, pois sabia ....

Ele chegou, falei as mesmas merdas, disse a ele que deveríamos fazer uma ordem, mas que não fosse religião, mas sabendo que tudo acaba se tornando, e expliquei que tinha que ser individual, para cada ser seguir a si próprio, com base nos ensinamentos.
Mas aí esta o problema falei, porque as pessoas não querem saber, estão felizes assim, me lembrei de uma frase “A ignorância é uma benção” e então ficamos falando sobre isso.
Só para ter noção quando começamos a beber não eram 3 da tarde, quando eu chaguei no Beto, mas ele já estava bêbado, então ele começou a beber bem antes , e o Ph chegou as 4
e foi o ultimo a começar a beber.
Já eram 7 horas e o ph disse que tinha que ir, eu disse para ficar,mas não adiantou, quis ir e foi, mas ele disse para comprarmos rango para três.
Eu e o Beto fomos ao mercado que era perto da casa dele, já estávamos meio grogs.Chegamos ao mercado e falei, vamos fazer torrada, pão presunto e queijo, e beber algo.Decidimos comprar uma garrafa de uísque vagabundo.Estávamos lá eu e Beto, pegamos a garrafa de uísque e fomos comprar o pão, nisso só ouço aquele estouro no chão, era a garrafa de uísque. bah pensei. Teremos que pagar duas agora.
Falei .
-Bah Beto!
-Não cara, se eu não comprei não tenho que pagar é lei.
Eu não conhecia essa lei e fiquei meio assim, torcendo pra que de fato ela existisse.
-Beto sai do mercado que eu compro os pãess, e o uísque.
Po, o cara teimou até não poder mais. Então consegui convencê-lo, dei meu skate pra ele pra disfarçar e mandei ele sair, e ele aceitou.Comprei a comida e estava indo pra caixa com a comida e o uísque, quando vi o Beto falando com o segurança do mercado, mas eles estavam conversando e rindo então fiz sinal com a mão e o chamei.
-E ae? Que que deu?
-Nada não.
Hufff! Suspirei aliviado.

Pagamos e fomos embora.Chegamos em casa e comemos.Eu comi umas três, e já fiquei estufado.Decidimos beber então. Aquele uísque barato do caralho parecia que tinha sal dentro, era salgado., mas bebi mesmo assim.
À tarde bem antes quando o Ph havia chagado lá, tivemos uma conversa, eles estavam fazendo um manifesto,”terrorismo poético” acho que era esse o nome.
Já havíamos bebido três dozes cada e chegou o Garras, que iria da uma banda para nós fazer o tal manifesto. Ele chegou com cola, e era de sapateiro, pra que né, já viu, minutos após estavam todos cheirando cola.
Entramos no carro e fomos fazer a tal colagem de cartazes,já deviam ser passado da meia noite, ao meu ver aquilo não ia dar certo, porque os cartazes nunca duram, por mim nos devíamos era pixar com tinta, mas......
Hoje passei por mais de um dos lugares que colamos e não vi nenhum, o que me leva a crer que eu tinha a razão.
Após todos os cartazes voltamos para casa.E a rotina prevaleceu, sacolinhas de cola para todos. Eu me apeguei ao o uísque mas não fiquei só com ele.Apartir daí tudo é meio esquisito porque não me lembro direito, mas vou tentar descrever.
Bebemos e ficamos doidão, estava eu o Beto , e o Dudu. Foi uma loucura.
Lembro que uma hora falei pro Beto , -Meu se tu quer morrer tu me diz?? Imaginem o clima. eu escondia as sacolas aos poucos e eles iam ficando loucos, era engraçado.
Chambamos um, o que só deixou nós mais loucos.era foda porque toda vez que vejo o Beto parece que via ser a última, ele sempre perde as rédias.
Lembro que ele teve uma crise lá pelas tantas e eu o levei a cama, quando ele cansado , sei lá, adormeceu.
Voltei a sala e a garrafa de uísque faltav um 1/3 para acabar.
-po eu paguei por essa porra, se ninguém quer tudo bem!, eu bebo.
E bebi, eu matei a porra do resto que tinha na garrafa.
Cansado e podre, fui dormir,já deviam ser cinco da manhã, o Garras já tinha ido embora e o Dudu se atracava na sacola, e eu estava junk..
Dormi , e acordei cedo, porque o Beto se levantou cedo, eram 8;10h, se levantou e falou com o Dudu que estava dormindo na sala , ouvi o Beto rindo e se estourando de rir, parece que o Dudu tinha detonado a roupa com cola,e isso era foda ,eu sei como é.

Com aquele esparro todo e barulhera não era possivel dormir, e nao consegui, acabei me levantando. Dei aquela mijada matinal e fui até a sala.encontrei o Beto.Nos atracamos em uma garrafa de água e ficamos ali na sala.
Eu estava podre, nossa aquela era uma puta ressaca, estava mau, fiquei ali no sofá chapado de ressaca, há tempos não me sentia tão podre.já eram nove da manha e o Beto disse .
-vamos chambar um?
Sem esperar a resposta foi fazendo a mão. Chambamos e ficamos doidões, parecia que todo o pauladão havia voltado.foi uma porrada na mente.Minutos depois estávamos morrendo de rir, e berrando, riamós muito, ficamos ali lagartiando um tempão.
Quando já eram 11e 20 e vih que teria de ir embora almoçar, me sentia fraco, como uma vez que tomei benflogin e vomitei das 5 da manha as duas da tarde. A fraqueza era bem semelhante.
Então fui embora, o Beto desceu comigo para abrir a porta, mas não precisava porque ela já estava aberta, de qualquer forma ele tinha que levar o lixo pra fora.
Largou a sacola na lixeira, e nos abraçamos, até a próxima, falei.
Voltei pra casa de skate, estava podre.Entrei em casa e deitei na minha cama, extasiado. Não estava com a mínima fome, mas consegui comer sem vomitar.
Voltei ao meu quarto e desmaiei em um sono que foi profundo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Apenas mais um

As linhas em branco se tornam meu vicio, não tenho como escrever, um sonho é repetido toda noite
Afastem-se, ó belas donzelas da morte
Faça-me seu escravo essa noite
Ó príncipe da noite tenha aquilo que ensinei,
O medo
A vida
A morte
O amor por aquilo que nos detesta
Você ama e está escarrando
No teu sagrado
Amor
Valha-me deuses, tenho aqui uma coisa ímpia, o sonho dos amantes
Recorto e colo no meu álbum de sofrimentos a amizade que um dia
Estava viva entre nós.

Muitas
Vidas até você estar,
Chegar onde
Estou
A virtude do “deixado para trás”
Agora embala os sonhos dos amantes
Á QUE SE FODAM ESSES AMANTES
Quem sou eu para amá-los
Incompleto... Um dia acabarei esse poema

Busca na noite, a certeza?
–ó velho mendigo,
- vai, pega teu papelão e dorme na marquise
Ó
tenho medo da negação, da impotência, da ingratidão de um amigo
da mera certeza que eu estou errado
Ó senhor és escravo
ajoelha-te diante a tua ignorância
pede perdão por seres cristão – vai diz pro teu deus que a vida és injusta

vai, corre, chora
cadê, cadê ?
que eu não vejo
deve estar escondido no olho do seu cú
ou na reserva indígena que nunca existiu
vai saber onde posso
posso ter rapé, amanita a carne dos deuses, ó tenho tudo !!!!!

Amor não

Confiança é uma palavra
amor não
A noite vair cair
É inevitavel
Não pensar em você
É como uma doença
você me consome
Muito longe do acreditar
ainda tento ficar de pé
como posso cair diante aos seus?

Não me siga
não tenho as respostas
as portas ainda estão abertas
Não existe essa história de bons amigos
Meu amor o caminho é diferente
é só não olhar pra trás

S.T pt. 2

Nas estradas, por noites invernais
Sem morada, sem um abrigo
uma voz comprimia meu coração
Nasce-me uma razão
E o tédio já não é meu amor

Então já não sou prisioneiro
de mim mesmo

Diga-me rápido existem outros amores?
O canto sensato dos anjos se ergue:
o amor é divino
que venha, que venha
a hora da paixão

Nada de esperanças nem de recomeços
ciência e paciência
o suplicio é certo
Já passou
Hoje sei saldar
minha plástica existência

Sem Titulo

nem tudo é facil
nem tudo é de graça

Enquanto você transa, trepa
buscando um pouco de amor
estou no bar com amigos
a banda ainda não acabou

na vida você sabe
joque dados
no amor jogue pedras

não adianta nesse momento se desesperar
o que voce acreditava acabou
o que eu temia aconteceu
tudo nessa vida vida
é pra se perder