segunda-feira, 22 de junho de 2009

Apenas mais um

As linhas em branco se tornam meu vicio, não tenho como escrever, um sonho é repetido toda noite
Afastem-se, ó belas donzelas da morte
Faça-me seu escravo essa noite
Ó príncipe da noite tenha aquilo que ensinei,
O medo
A vida
A morte
O amor por aquilo que nos detesta
Você ama e está escarrando
No teu sagrado
Amor
Valha-me deuses, tenho aqui uma coisa ímpia, o sonho dos amantes
Recorto e colo no meu álbum de sofrimentos a amizade que um dia
Estava viva entre nós.

Muitas
Vidas até você estar,
Chegar onde
Estou
A virtude do “deixado para trás”
Agora embala os sonhos dos amantes
Á QUE SE FODAM ESSES AMANTES
Quem sou eu para amá-los
Incompleto... Um dia acabarei esse poema

Busca na noite, a certeza?
–ó velho mendigo,
- vai, pega teu papelão e dorme na marquise
Ó
tenho medo da negação, da impotência, da ingratidão de um amigo
da mera certeza que eu estou errado
Ó senhor és escravo
ajoelha-te diante a tua ignorância
pede perdão por seres cristão – vai diz pro teu deus que a vida és injusta

vai, corre, chora
cadê, cadê ?
que eu não vejo
deve estar escondido no olho do seu cú
ou na reserva indígena que nunca existiu
vai saber onde posso
posso ter rapé, amanita a carne dos deuses, ó tenho tudo !!!!!

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